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O Meu Cãotinho

O Meu Cãotinho

Jack. O filho cão.

Afinal o cachorro ganhou um nome. Jack. Assim se chama. Achamos um nome super original para um Jack Russell... 😅 Aposto que metade dos Jack Russell Terrier se chamam Jack! Mas na verdade, entre tantos outros nomes este foi o preferido dos dois. E dele... Acho que de tantas vezes que falamos nesse nome acabou por se habituar a ouvir e pronto... Ficou. E gosto! Não lhe chamaria outra coisa... 😊 
 
Mas bem, hoje vou apresentar-vos o Jack, o meu "escolhido"! Tenho falado bastante dele e da sua chegada às nossas vidas. Mas ainda não foi devidamente apresentado. 😊 E como foram pedidas fotografias do meu pequeno, cá está ele...
 

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Esta foi a "tal fotografia" que eu tirei no dia em que o conheci, que o escolhi e ele me escolheu... Apenas 1 mês e meio de fofura! 💝

 

Mas agora o meu pequeno filho de quatro patas já tem 1 ano e 5 meses... E está assim.. A coisa mais linda da mami... 💝
 

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O que tem de pequeno tem a mais em energia! Credo, às vezes não sei onde vai buscar tanta energia! Tem momentos que parece estar ligado à corrente... E é uma festa cá em casa... Casa que vira uma pista de atletismo e o bicho não para de correr! É atleta e musculado pois vai com o pai todos os dias correr no parque logo de manhãzinha... Tem que gastar energia para comer menos coisas de tarde, quando fica sozinho umas horas para podermos trabalhar... Apesar de já não comer o mobiliário cá de casa, agora o seu hobbie é retirar espuma das almofadas ou então comer todos os brinquedos... Ele é que sabe divertir-se! É com cada festa da espuma com que me deparo quando chego a casa! Por vezes não sei se ria, se chore... 😅 Apesar de engraçado temos que castigar pois são cães que precisam muito de regras e de firmeza para com eles... São o cúmulo da teimosia e odeiam não ter a última "palavra a dizer". Que é como quem diz resmungar aos papis... É um cãozinho muito safado mas também o melhor a dar carinho e a perceber quando precisamos desse amor... Adora rio, praia, correr no parque, rebolar nos tapetes, na relva, na areia, na terra... A vida dele é uma animação... E em dias de inverno sai à mãe... Uma boa lareira, sofá e soneca... 😊 nunca imaginei achar tudo isto maravilhoso... mas é... Descobri um amor diferente.... Que também dói... Dói sempre que tenho que lhe dizer adeus... Fechar a porta de casa sabendo como odeia ficar sozinho... Dói quando sei que está doente e não posso fazer mais para o ajudar... Doeu horrores quando sofreu o ataque de um pastor alemão que podia ter acabado em tragédia... 😢 Mas há lá felicidade maior do que chegar a casa e ter este cachorro de molas nas patas aos pinotes de alegria por nos ver?! Mesmo que antes tenhamos sido nós a provocar-lhes a dor da solidão, a fechar aquela porta?!... Isto é o amor mais puro... Incondicional... Sem pedir nada em troca... 

A única coisa que lamento é ter descoberto este amor tão tarde... Perdi muitos anos desta felicidade... Agora aproveito tudo, todos os momentos possíveis com o meu cãopanheiro! 
 
E vocês, conhecem este amor? 😊
Até ao próximo post! 💝

A tua Chegada!

A semana que antecedeu a chegada à nova casa pareceu durar uma eternidade… E ele tinha razão… O meu marido sabia que as dúvidas começariam a assombrar-me… E assim foi. Uma semana longa e cheia de pensamentos que começavam sempre da mesma forma: “E se…?!” Rapidamente tudo na minha cabeça se transformou em problema… Mas por essa altura já tinha o marido mais entusiasmado do mundo e com o brilho no olhar de uma criança que acaba de receber um brinquedo novo! O último grito dos brinquedos! E já não dava para voltar atrás… Mas na verdade eu também não queria voltar atrás… Eu queria ter a coragem de por uma vez na vida fazer algo sem pensar muito. Algo que me fizesse sair da bolha, da minha zona de conforto. Mas também não poderia ser uma decisão tomada de ânimo leve, porque no final das contas estava em jogo um ser vivo que iria depender de mim, de nós! A partir do momento que entrasse na minha casa seria família e por isso iria sempre ser tratado como tal. Mas um dia, durante um belo jantar com o meu belo marido (já vos disse como ele é fantástico? e giro? 😊) todas as minhas dúvidas começaram a dissipar-se… Ele, com a sua alegria contagiante começou a escolha dos nomes… “Se for um cão será…”, “E se for uma cadelinha…?”… Mas que nome lhe iriamos dar?! Então pensamos que o melhor seria ver primeiro o sortudo que viria aumentar o nosso agregado familiar! Não é que eu não soubesse já qual era o sortudo… Cá entre nós, mal vi as fotos dos patudinhos “escolhi” logo aquele que me fez palpitar o coração… Mas o marido queria uma cadelinha… E bom, se quando visse todos os patudos sentisse que deveria ser uma cadelinha, porque não?! Na verdade, também sempre pensei que teria que ser o patudo a escolher-nos e não o contrário. E assim foi… Um dia no final do trabalho lá fomos ver a belíssima ninhada… E o meu “escolhido” veio ter comigo, veio escolher-me também… Peguei-lhe ao colo e o que senti foi algo indescritível! Pela primeira vez não tive medo, toquei em todos, peguei em todos… Mas aquele… O meu “escolhido”, o que me “escolheu”… Aquele tinha que ser meu! Realmente, mesmo querendo muito não consigo explicar o que senti… Porque foram tantos sentimentos diferentes de uma só vez! Adorei não ter tido medo, ter tido a espontaneidade de pegar logo em todos (e acho que na verdade a ficha só me caiu depois) e de ter sentido rapidamente qual teria de ser o nosso filho cão! O marido queria uma cadelinha, mas acho mesmo que se derreteu de tal forma ao ver-me com o meu “escolhido” no colo, que nem foi capaz de se opor…

Antes de virmos embora quis tirar-lhe uma fotografia. Só fomos buscar o pequeno no dia seguinte porque ele ainda tinha que fazer a sua primeira visita ao veterinário antes de poder vir connosco… Então a fotografia foi para poder olhar para ele até ao outro dia à noite, até o irmos buscar… E só mesmo para o contemplar, porque eu já não me esqueceria dele, nem do seu cheiro a bebé, o meu futuro bebé! O primeiro bebé da casa! E no momento em que decidimos que era “Ele” e que o iríamos buscar no dia seguinte, inexplicavelmente todas as dúvidas desapareceram. Já era nosso! E eu já não queria voltar atrás por nada… E já só o queria ter em nossa casa… Nessa noite mal consegui adormecer tal era a excitação. E já só pensava em tudo o que tinha que lhe comprar para que se sentisse bem no seu novo lar… O marido também dormiu mal, eu sei! 😊 Ele ainda tinha dúvidas (eu sei) se eu iria aguentar a pressão de criar um cão bebé… Afinal com o meu medo e a falta de experiência, até o consigo entender.

E finalmente chegou o dia! E eu passei o dia a olhar para aqueles olhos enormes e castanhos da fotografia. Não parava de pensar que ele tinha um olhar triste e que precisava de muito amor e carinho para ser um cãozinho feliz (mal sabia eu na pestinha que se ia tornar 😊). E lá chegou ao fim mais um dia de trabalho… E lá fomos buscar o nosso filho de quatro patas! E depois começou a disputa sobre quem ia trazer o cachorro no colo no caminho de volta a casa! 😊 O marido queria muito, mas eu lá o convenci que seria o primeiro passo para perder o meu medo! E foi… Aquela viagem, ainda longa no caminho para casa, foi fantástica… Já era tarde e como o pequeno estava todo sonecas veio a dormir no meu colo todo o caminho de regresso. Aproveitei para fazer tudo o que sempre quis, mas sempre tive medo… Pegar-lhe nas patinhas e mexer nas almofadinhas mais fofas do mundo, tocar nas bochechinhas, ver os “dentinhos”, mexer naquela boquinha pequenina (que tanto me assustava). Que viagem deliciosa! Era oficial…. Tínhamos um cão. E agora?! É lógico que com a minha falta de experiência não pensei em nada nem fazia ideia de como seria… como mudariam as nossas rotinas… não, não pensei. E começou logo na primeira noite. Ainda sem caminha para o pequeno (porque me parece que o marido acreditava tanto que iríamos ter um cão que nem quis comprar nada antecipadamente) lá acabamos os três a dormir no sofá (claro está que bem forrado porque o cachorro ainda não controlava as suas vontades… e eu logicamente ainda nem tinha pensado nisso… 😊). Foi uma noite engraçada… O marido e o pequeno dormiram abraçadinhos toda a noite… E eu… ali no meio, encostada, meia desconfiada e toda a noite acordada… E era já um emaranhado de pensamentos na minha cabeça… “Como vai ser com isto…?”, “Como vai ser com aquilo…?” E principalmente… “Meu Deus, temos um cão!”. E passei a noite a observá-lo perdida em pensamentos e derretida com tanta fofura… E o pequeno ainda não tinha nome. E dormiu sem nome, mas com muito amor e carinho! 💝

 

Esta aventura remonta ao dia 13 de Outubro de 2017. Dia em que um patudo começou a fazer parte da nossa família, dia em que tudo na minha vida mudou... Hoje tudo é mais delicioso porque ele enche a minha vida de amor! Enche a nossa casa de amor! Quanto amor. 💝

A Decisão

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Tardes de domingo são sempre boas para escrever... 🙂 Pois então cá vai... 🙂

Há decisões que mudam uma vida. Se alguma vez tive dúvidas posso agora dizer com toda a certeza que é verdade, verdadinha!!! Num belo dia de Outono, por impulso, tomei uma decisão que mudou a minha vida por completo. Mas será melhor começar do início… Como já desvendei um pouquinho no primeiro post, durante trinta anos da minha existência vivi com medo, pânico, fobia a cães… E antes que perguntem… Sim, todo o tipo de cães. Grandes, pequenos, de raça, rafeiros, de casa ou de rua… E convivi com este medo incapacitante durante todo este tempo… Digo incapacitante, pois só quem tem esta fobia percebe como é fácil começar a evitar locais ou situações só para não ter qualquer tipo de contacto com este ser de quatro patas, que na nossa cabeça se vai atirar a nós e desfazer em questão de segundos… E a questão é que sempre achei os patudos uns fofos e nunca apesar do meu medo lhes desejei mal algum. O problema estava em mim e não num pequeno ser, por vezes ainda indefeso. Mas os amigos começaram a ter cães e o marido sempre quis que tivéssemos um cão nosso, um filho de quatro patas… e volta e meia lá me mostrava fotos de uns pequenos seres fofos e super queridos denominados “Jack Russell”. Mas eu sempre disse “não”, “és maluco” ou “algum dia lá vou ter um cão”… E fui inventando todas as desculpas e mais algumas para não termos o dito cachorro. Mas o meu marido tinha dois objetivos: ter um cão e com isso fazer-me perder o meu medo… E aos poucos sem lhe contar, fui pesquisando sobre aqueles pequenos seres. Tinha que saber tudo sobre a raça, para depois ponderar durante meses a possível chegada de um patudo à nossa casa…

Quando pensei que num futuro longínquo poderia vir a ter um cão, gostava de adotar um pequeno abandonado. Mas algumas questões fizeram com que não fosse possível. Criticada por muitos por “querer” um cão de raça expliquei várias vezes que devido ao meu medo teria de ser um cão bebé para poder aprender com o crescimento dele e perder medos parvos que tinha, como por exemplo por a mão na boca de um cão, embora bebé! Todos sabemos que os canis não têm muitos cães bebés e quando têm, por vezes não sabemos de que porte será, o quão grande vai ficar e teria muita dificuldade em ter num apartamento um cão maior… Devido às minhas alergias teria de ser também um cão de pêlo curto, preferencialmente. Daí ter pesquisado bastante sobre a raça…

E aquela que deveria ter sido uma decisão bem pensada e ponderada resumiu-se a uma manhã de procura pelo patudo que iria deixar o marido mais feliz e se corresse bem, a mim também! O marido trabalha bastante e por vezes passo muito tempo sozinha, por isso senti que poderia ser boa ideia ter um “cãopanheiro”. E puf!!! Um dia o marido chegou do trabalho e eu disse: “Vamos ter um cão! Um Jack Russell bebé e podemos ir busca-lo já esta semana…” Ele ficou perplexo, feliz, mas ao mesmo tempo pouco seguro de que eu iria manter a minha decisão. Sei que ele não sabia o que sentir ou pensar e eu já estava apaixonada pelo peludinho da foto. Não sei explicar o porquê, mas algo naquele patudo me fez tomar a decisão por impulso e sem grandes dúvidas…

Como sou nova nestas andanças de blogar irei dar-vos mais pormenores desta história de amor num próximo post… Mas posso adiantar que há decisões tomadas por impulso que se tornam nas mais acertadas! 😊

Até ao próximo post! Espero que voltem… 😊 💓

 

 

O empurrãozinho que faltava... Grata!!!

Um sábado de arrumações como tantos outros, só que não... Estava praticamente a acabar de tornar público o meu primeiro blog, o meu primeiro post e surgem as primeiras dúvidas... 

Será que deveria continuar a escrever? Será que algum dia alguém vai ler o que escrevo? Tantos "será que" me passaram pela cabeça...

E eis que vou pela milésima vez espreitar o meu "bebé" acabado de nascer e tenho o meu primeiro comentário!!!

Como este mundo dos blogs ainda é novo para mim, significou muito e fez-me dar uns pulinhos de alegria confesso! 😊

Grata pelo encorajamento A Desconhecida. Em poucas palavras o empurrãozinho que faltava...

Por vezes as pessoas não fazem ideia do impacto que um simples gesto tem na vida do outro. Eu gosto de o dizer. Obrigada! 😊 🙏 😍 💓

Um blog! E agora?

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Um blog... É verdade... Depois de tanta hesitação lá resolvi criar um blog! Não sei se algum dia alguém irá ler o que escrevo, mas mesmo assim pareceu-me fazer sentido criar este meu cantinho e por isso cá estou! Desde sempre que não saio de casa sem o meu bloco de notas na carteira e cheia de ideias na cabeça... Eu sou assim... Entre o marido, filho cão, ser dona de casa (por vezes desesperada) e o trabalho, ainda existe imenso espaço para sonhar acordada. Os pensamentos surgem à velocidade da luz e a qualquer momento já me encontro perdida num emaranhado de ideias e pensamentos, seja durante a loucura do dia-a-dia ou na tranquilidade de um banho relaxante. Toda esta confusão se resolve escrevendo, passando para o papel tudo o que me passa pela cabeça no momento. Daí o bloco de notas e agora o blog... Pode ser até que nunca ninguém perca tempo a ler o que escrevo, mas também ninguém nunca irá ler no meu bloco perdido no fundo da carteira... Pois entao, cá estou!
Este meu cantinho terá como objetivo a partilha destes meus pensamentos bem como partilha de experiências de vida... E há uma em especial que terei todo o gosto em partilhar com vocês... A magnífica aventura de ter um cãopanheiro... Para alguns de vocês pode parecer uma experiência como tantas outras mas acreditem quando vos digo que a minha é especial... Com trinta anos e fobia de cães resolvi acolher como membro da nossa família nada mais nada menos do que um cão!!! Experiência arriscada é certo, mas que se tornou na mais fantástica também! Nunca imaginei o quanto um patudo poderia mudar a minha vida... para melhor! Tão melhor!!!  Mas esta será história para um próximo post... 😊
Espero que voltem para ler e para poder partilhar convosco a nossa história. A minha e a do Jack, o meu cãopanheiro. E isto será só o início... 😊
Gostaria que me acompanhassem nesta caminhada e que partilhassem também as vossas experiências! Cá vos espero no meu Cãotinho! 😊